Veja o que se sabe sobre acidente que matou quatro policiais na BR-364

  • 26/04/2024
(Foto: Reprodução)
Batida envolveu viatura em que as vítimas estavam e uma carreta, em Cachoeira Alta. Causas do acidente são investigadas pela Polícia Civil. Policiais morrem em acidente com viatura e carreta em rodovia de Goiás Quatro policiais militares morreram após um acidente com uma carreta na BR-364, em Cachoeira Alta. As causas da batida são investigadas pela Polícia Civil (veja tudo o que sabe sobre o caso abaixo). Como aconteceu o acidente? Quem são os policiais que morreram? Os policiais estavam em serviço? Onde os policiais foram velados e enterrados? O que aconteceu com o motorista da carreta? Como está a investigação? LEIA TAMBÉM RELEMBRE: Policiais morrem em acidente com viatura e carreta em rodovia de Goiás ‘Foi uma colisão muito violenta’, diz inspetor sobre acidente que matou quatro PMs em rodovia de Goiás Caiado lamenta morte de policiais em acidente e decreta luto oficial de três dias 1. Como aconteceu o acidente? Destroços de acidente que matou quatro PMs em rodovia de Goiás Reprodução/TV Anhanguera O acidente aconteceu na noite do dia 24 de abril, na BR-364, em Cachoeira Alta, no sudoeste de Goiás. O chefe da 5ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Jataí, inspetor Rodrigo Freitas, explicou que “foi uma colisão muito violenta e que acabou dispersando muita energia, o que fez com que os veículos se movimentassem muito após a colisão”. Vídeo mostra viatura e carreta destruídas após acidente que matou quatro PMs em rodovia de Goiás Os dois veículos estavam em uma rodovia de pista simples. A carreta carregava milho e estava indo fazer uma entrega no estado de São Paulo. O acidente aconteceu em um trecho que, para o caminhão, segundo o delegado, é considerado uma subida. 2. Quem são os policiais que morreram? Os policiais militares Liziano José Ribeiro Júnior, Diego Silva de Freitas, Gleidson Rosalen Abib e Anderson Kimberly Dourado de Queiroz morreram em acidente com viatura e carreta na BR-364 Reprodução/Redes Sociais Veja quem são os PMs que morreram em acidente na BR-364 Saiba quem eram os PMs que morreram em acidente com carreta em rodovia de Goiás Durante a despedida dos policiais o subtenente do COD, Adriano Pires Correia, aproveitou para contar que os policiais que morreram eram excelentes profissionais. "Excelentes profissionais. A maioria das apreensões que tinham no COD, a maioria das cadeias, eles participaram. Eles estavam na linha de frente. São excelentes policiais, referência dentro da nossa unidade. São pessoas de convívio excepcional e profissionais de linha", descreveu o subtenente. 3. Os policiais estavam em serviço? Na ocasião da batida, os policiais estavam em serviço, retornando de uma ocorrência em que apreenderam uma carga de cigarros do Paraguai. Horas antes da colisão, o policial militar Diego Freitas chegou a postar sobre a operação em que estava, em Caçu. Na imagem, é possível ver um montante de cigarros apreendidos pelos militares do Comando de Operações de Divisas (COD). Policial Militar que morreu em acidente postou imagens de apreensão feita horas antes de morrer, em Caçu, Goiás Reprodução/Redes Sociais 4. Onde os policiais foram velados e enterrados? O velório começou após um cortejo acompanhado por um comboio de viaturas de todas as forças militares e até um helicóptero. Os quatro policiais foram velados na Academia de Polícia Militar, em Goiânia. Na ocasião, eles foram homenageados pelas forças policiais goianas, pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), além de amigos e familiares. A cerimônia contou com a presença de agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, Polícia Técnico-Científica, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Corpos de policiais mortos em acidente são velados em Goiânia Durante a despedida dos policiais, realizada em Goiânia, o governador do estado, Ronaldo Caiado (UB), relembrou sobre o luto de três dias que foi determinado em Goiás e que "não irá faltar solidariedade do governo, Secretaria de Segurança Pública e do comando da Polícia Militar" às famílias. "Nós perdemos quatro heróis do COD. O Estado é grato por homens tão determinados, corajosos e que estão aí expondo as suas vidas e suas famílias agora, tendo que continuar a vida sem eles", disse Caiado. Após o velório, os militares foram levados para as seguintes cidades para o sepultamento: Gleidson Rosalen Abib: Anápolis, a 55 km de Goiânia; Liziano José Ribeiro Junior: Turvânia, na região central de Goiás; Anderson Kimberly Dourado de Queiroz: Goiânia; Diego Silva de Freitas: Gama, no Distrito Federal. 5. O que aconteceu com o motorista da carreta? O motorista da carreta, que não teve a identidade divulgada, foi encaminhado ao hospital. A Polícia Civil informou que ele teve ferimentos leves e já recebeu alta. Segundo o delegado que investiga o caso, Guilherme Oliveira, o motorista foi ouvido na hora do acidente e no hospital. Ele foi intimado para comparecer na delegacia após o resultado dos laudos periciais ficar pronto. De acordo com o delegado, o motorista da carreta alega que não estava na contramão no momento da batida. “Ele diz que a viatura ali talvez tenha perdido o controle e bateu no bico da lanterna dele, lanterna com lanterna”, explicou o delegado sobre a versão do motorista. 6. Como está a investigação? Após a batida, foi montada uma força-tarefa para investigar a dinâmica do acidente. O chefe da 5ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Jataí, inspetor Rodrigo Freitas, explica que os laudos periciais estão sendo feitos de forma detalhada, pois o acidente é complexo e demanda uma análise cheia de detalhes por parte da PRF. O inspetor ainda disse que a equipe da PRF vai se reunir, em Goiânia, com a equipe do Grupo de Investigação de Acidentes de Trânsito para desenvolverem juntos, a partir das informações coletadas, um desenho da dinâmica do acidente. Nesse inquérito também serão acrescentados depoimentos e os resultados dos exames de perícia. Na Polícia Civil, o acidente é investigado pelo delegado Guilherme Oliveira Ribeiro de Souza. Segundo o delegado, os laudos periciais do acidente têm cerca de dez dias para ficarem prontos. O delegado explicou que aguarda o resultado desses laudos para ouvir novamente o motorista da carreta, para que seja possível confrontar os resultados com o relato, caso seja necessário. “A gente precisa da resposta do laudo, porque a perícia, através das frenagens, vai conseguir comprovar se o motorista da carreta estava na mão dele, se ele tava na outra pista, se estava invadindo para fazer uma ultrapassagem”, explicou Guilherme.

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/04/26/veja-o-que-se-sabe-sobre-acidente-que-matou-quatro-policiais-na-br-364.ghtml


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